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LITURGIA O culto cristão atribui, com alegria, todo louvor, honra, glória e poder ao Deus triúno. Como cristãos, cultuamos Deus Pai por intermédio de Deus Filho, mediante a atuação de Deus Espírito Santo. É esse o enfoque do culto cristão que o torna diferente do de qualquer outra das religiões do mundo (islamismo, judaísmo, budismo, etc). Mas o culto especificamente cristão não segue um só modelo. "A história da igreja demonstra que várias formas de culto têm surgido ao longo dos tempos: umas mais apropriadas que outras; umas que mexem mais com a cabeça, outras, com o coração" (Manual do Culto da IPI do Brasil). Temos a riqueza do culto anglicano e a singeleza da liturgia presbiteriana tradicional. Temos a exuberância da assembléia pentecostal e o silêncio da reunião tradicional – ambas destacando, de um modo contrastante, sua doutrina peculiar do Espírito Santo. "Tanto umas quanto outras são legítimas formas de adoração. A história da igreja também demonstra que o culto cristão sempre recebeu influência da sociedade em sua volta.
Santa Ceia 1 Coríntios 11:23: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão”. A Ceia do Senhor é um ato de culto que tem a forma de uma refeição cerimonial, na qual os servos de Cristo participam do pão e do vinho, para comemorar a morte de Cristo e celebrar o novo relacionamento segundo a aliança que eles desfrutam com Deus. “Na noite em que foi traído, nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o sacramento de seu corpo e sangue, chamado Ceia do Senhor, para ser observado em sua igreja até o fim do mundo, para ser uma lembrança perpétua do sacrifício que em sua morte ele fez de si mesmo; para selar, aos verdadeiros crentes, todos os benefícios provenientes desse sacrifício para o seu nutrimento espiritual e crescimento nele, e seu compromisso de cumprir todos os seus deveres para com ele; e ser um vínculo e penhor de sua comunhão com ele e uns com os outros, como membros do seu corpo místico” (Confissão de Fé de Westminster, XXIX.1). Os textos bíblicos que tratam da Ceia e nos quais se baseia a declaração acima são: mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.17-20; 1Co 10.16-21; 11.17-34. O sermão de Jesus (Jo 6.35-38) a respeito de si mesmo como o pão da vida e da necessidade de alimentar-se dele, comendo a sua carne e bebendo o seu sangue, foi pregado antes da instituição da Ceia e é melhor entendido como tratando daquilo que a Ceia significa, ou seja, a comunhão com Cristo pela fé, ao invés da Ceia em si. Nesta Celebração é partido o Pão Asmo ( sem fermento ) e o vinho. A Ceia do Senhor tem uma referência passada à morte de Jesus e tem uma referência presente à nossa participação corporativa em Cristo, mediante a fé. E tem uma referência futura pelo fato de ser uma garantia da sua segunda vinda. Encoraja o fiel em sua caminhada diária e em sua expectação. Esse serviço de culto, no qual os cristãos recordam o sofrimento que Cristo suportou por eles, é uma marca distintiva da religião cristã por todo o mundo.
O BATISMO Para a Igreja Cristã, “O batismo substituiu, na nova aliança em Cristo, o sinal de pacto com Deus que a circuncisão representou no Antigo Testamento” (cf. Cl 2. 11-12). Pacto é um compromisso de fidelidade assumido com Deus e o seu povo diante de uma comunidade de fé. Nós podemos definir o batismo como um ato litúrgico de inserção numa comunidade. Para o povo judeu a circuncisão era a forma de inserção do indivíduo na comunidade judaica. Da mesma forma, o batismo com água é o meio de inserção do cristão no corpo de Cristo, a Igreja. É ele que inicia o novo membro no corpo de Cristo. É importante ressaltarmos que, segundo o texto bíblico, o batismo é realizado com água e não nas águas (cf. Jo 1. 26; Lc 3. 16; Mt 3.11). Segundo estes textos e outros da Palavra de Deus, a ênfase bíblica não está na forma, ou no local onde o cristão deve ser batizado, mas com o quê ele é batizado e em nome de quem o batismo é administrado na vida do crente. Ou seja, o elemento que deverá obrigatoriamente estar presente como sinal do pacto entre a pessoa e Deus é a fé, principalmente; em segundo lugar, a menção litúrgica: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”; e em terceiro, a água, não importando a quantidade. A comunidade cristã preferiu o batismo com água em lugar da circuncisão, por vários motivos. Dentre eles, podemos destacar: • O uso da água fazia parte da tradição de purificação dos judeus. E, uma vez que a Igreja entendia que Cristo veio para nos purificar de todo pecado e injustiça, nada melhor do que o uso da água para a inserção nesta nova realidade de vida e fé (Nm 19. 9; Ez 36. 25); • A circuncisão excluía a mulher, uma vez que a mesma era um sinal no órgão genital masculino, o batismo com água passou a incluí-la e coloca-la em termos de igualdade no Reino de Deus; • A circuncisão exigia o legalismo (observância irrestrita da lei) como meio de salvação. A ênfase da circuncisão era a prática de obras para a justificação. O batismo com água exige simplesmente a fé, confiança na graça de Deus. Nele, os méritos humanos para a justificação são excluídos diante de Deus (Ef 2. 8-9); • A circuncisão limitava o direito dos gentios (pessoas fora da cultura judaica) em relação ao pacto com Deus. O batismo com água nivela a todos, deixando-os iguais e com o mesmo direito diante de Deus (Gl 3. 27-29). No projeto do Reino de Deus não há lugar para legalismos, acepção de pessoas, exclusões, etc. Nele (no Reino), todos têm acesso irrestrito à graça e amor de Deus, seja ele, homem, mulher ou criança. O batismo com água foi introduzido na comunidade cristã para que todos(as) tivessem pleno acesso ao Reino de Deus, especialmente os excluídos da sociedade: o estrangeiro, a mulher, o gay, a lesbica e etc...(cf. Lc 18. 15-17; At 10. 45-47). O que é Batismo? Batismo é um momento de extrema alegria, algo desejado com ansiedade, pois nele, o batizando dá um dos passos mais importante de sua vida. Através do batismo, a pessoa estará declarando diante de Deus e dos homens/mulheres que sua opção por Cristo é pra valer. Entretanto, a má compreensão de muitos em torno deste ato de fé, tem levado os cristãos à desunião e ao preconceito – dividindo o corpo em vez de unir; derribando em vez de edificar; excluindo em vez de ajuntar o povo de Deus. A palavra Batismo pode adquirir muitas definições (novo nascimento; regeneração; inserção no Reino de Deus; lavagem de pecados, etc). Ficar preso apenas numa das definições é arriscado, pois coloca em risco a profundidade do termo. Nós cremos que é a busca por uma total compreensão deste símbolo de fé que garante a sua real interpretação, evitando assim as constantes discussões, divisões e contendas entre o corpo de Cristo. Vejamos algumas definições sobre o significado do Batismo e sua finalidade: Em primeiro lugar, Batismo é um símbolo de fé: a palavra símbolo (simbalu) no grego significa “lançar as coisas de forma que caiam ordenadas; a palavra também pode ser definida como aquelo que une em si”. Símbolos não podem ser definidos. Definir significa colocar limites, e, quando colocamos limites nos símbolos, eles perdem sua força e sentido. O Batismo é um símbolo de unidade do povo de Deus, ou seja, a vida da Igreja gira em torno deste ato de fé e aceitação da graça de Deus: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16. 16). Quando o símbolo fica preso, ou limitado numa única interpretação/definição absolutista, ele perde o seu poder de união (simbalu). Neste caso, prender o Símbolo do Batismo numa única interpretação ou fórmula, significa exauri-lo do seu poder e força de ação; significa também correr o risco de limitar e privar a muitos(as) da graça de Deus. Uma igreja que adota ou defende somente o batismo por imersão, por exemplo, como o único e verdadeiro sinal de fé, questionando e desacreditando das demais formas, terá de excluir da graça de Deus muitos idosos, inválidos, enfermos, etc., pois a maior parte destas pessoas não têm condições de ir a um rio ou entrar numa piscina ou tanque para receberem o sinal da fé que salva. Seria Deus tão cruel a ponto de criar um meio de salvação que é excludente? Logo, quando se reconhece que o Batismo é um símbolo de fé, não importa a forma como o mesmo é realizado, o que vale é o conteúdo da fé daquele(a) que está sendo batizado(a). “Quem crer e for...” a fé vem sempre antes do ato. __________________________________________________________________________________________ A Igreja da Comunidade Metropolitana foi fundada em 1968 em Los Angeles – EUA e hoje esta em mais de 25 paises com mais de 65.000 membros em 300 Igrejas, com muitas missões ao redor do mundo e uma perto de você. 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