Tema da 15ª Parada LGBT de São Paulo questiona o conservadorismo religioso

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“Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!” propõe uma reflexão acerca da constante oposição da Igreja nos avanços dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.

A 15ª edição do Mês do Orgulho LGBT de São Paulo tem seu tema definido: “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia! – 10 anos da Lei Estadual 10.948/01”. O objetivo dos organizadores é questionar a moral religiosa conservadora, que vem se reafirmando como uma das principais oposições ao avanço da cidadania e dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no Brasil e no mundo. O lema também aponta para a lei paulista anti-homofobia, que completa 10 anos, e destaca a necessidade de ampliação da conquista para o nível federal. Neste ano, a Parada do Orgulho LGBT ocorre em 26 de junho, tradicionalmente na Avenida Paulista e Rua da Consolação.

“A ideia é tocar no ponto das Igrejas de uma forma abrangente, universal. Ao dizermos ‘amai-vos uns aos outros’ estamos protestando pela igualdade social entre todos os homens, com um apelo fraterno. Soma-se a isso a valorização e a prática dos direitos humanos”, explica Ideraldo Beltrame, presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT), entidade responsável pela organização da atividade.

Esta é a sexta vez consecutiva que o tema do Mês do Orgulho LGBT de São Paulo aborda o problema da homofobia. Desde que o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006 foi apresentado pela então deputada federal Iara Bernardi (PT-SP), o movimento LGBT tem tratado a criminalização da homofobia no âmbito nacional como sua principal reivindicação.

10 anos da lei paulista anti-homofobia

O tema do 15º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo também faz referência aos 10 anos da Lei Estadual 10.948/01 – de autoria do ex-deputado Renato Simões (PT) e sancionada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) – que penaliza indivíduos, organizações e empresas públicas ou privadas que praticam a discriminação contra LGBT. A lei proíbe atos de violência, constrangimento e intimidação em razão da orientação sexual, incluindo a vedação de ingresso a locais abertos ao público, seleção e sobretaxa de atendimento em comércio e a inibição da livre expressão e manifestação de homoafetividade.

“Vamos destacar a importância da apropriação da lei por parte da população LGBT. O Legislativo paulista cumpriu a sua parte, mas depende da gente fazer valer nossos direitos”, diz Beltrame.

Para a escolha do tema, membros da APOGLBT se reuniram entre o período da manhã e tarde do último sábado (5), na sede da entidade. Durante o debate foram consideradas todas as demandas atuais discutidas pelas diversas instâncias da militância LGBT.

Fonte:www.paradasp.org.br

 
Comentários (1)
Vocação
1Ter, 08 de Março de 2011 17:50
Luiz Carlos Souto
Que bom que o assunto é esse, eu, Luiz Carlos Souto, senti e sinto na pele tudo isso, não digo que fui padre, devido sacramento é para toda vida,o que ocorre é que hoje não atuo na missão sacerdotal, fui praticamente afastado devido ser gay, claro que houve negrigencia de minha parte, não nego, mas o fato que não houve acolhimento naquela hora de afrição,conheci uma passoa, homem, acabamos nos apaixonando,resumendo, 1 ano de namoro ate que veio ele a conhecer outra pessoa onde juntos esquematizaram pra estorquir -me e aconteceu, prepararam uma casa onde meu ex melevou dizendo ser casa da avó,que a mesma queria uma benção e ali fui fotografado e as fotos foram ao bispo.O pior que ele meu ex e eu nao sabia pois tinha pote de adulto, tinha apenas 17 anos ai fui tbm responder na justiça e que graças a um advogado que eu tive que correr atraz pois o bispo ja me tinha desligado, esse advogado conseguiu arquivar o caso, foi uma bençao. Parabens pelotema e eu gostaria de ser testemunha disto tudo.
me liga(15)91088543. me visitem
Rua sesquicentenario 181 Vila Triunfo CEP 18305200 Capão Bonito SP, nao me abandonem to sozinho e izolado,se me aceitarem sei religioso fazendo parte do altar dessa Igreja que me abriu o coração.

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