Gênero

Pai usa saia para apoiar filho de 5 anos que gosta de usar vestido

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Pai explica que não podia simplesmente abandonar o filho ao preconceito das outras pessoas. “É absurdo esperar que uma criança de cinco anos consiga se defender sozinha, sem um modelo para guiá-la. Então eu decidi ser esse modelo”

Um pai alemão começou a usar saias porque o filho de cinco anos gosta de usar vestidos. A história mexeu com um vilarejo tradicional no sul da Alemanha. Niels Pickert percebeu que seu filho gostava de usar vestidos e era ridicularizado por isso no jardim de infância. Segundo Pickert, “usar saia era a única maneira de oferecer apoio ao meu filho”.

Em uma carta, Pickert explica: “Sim, eu sou um daqueles pais que tentam criar seus filhos de maneira igual. Eu não sou um daqueles pais acadêmicos que divagam sobre a igualdade de gênero durante os seus estudos e, depois, assim que a criança está em casa, se volta para o seu papel convencional: ele está se realizando na carreira profissional enquanto sua mulher cuida do resto”.

De acordo com o pai, ele não podia simplesmente abandonar o filho ao preconceito alheio. “É absurdo esperar que uma criança de cinco anos consiga se defender sozinha, sem um modelo para guiá-la. Então eu decidi ser esse modelo”. Um dia eles resolveram sair pela cidade vestindo saias. Chamaram tanto a atenção de uma moça na rua que ela, literalmente, deu com a cara em um poste.

De acordo com reportagem do Gawker.com o menino ainda pinta as unhas e de vez em quando pinta as do pai também, e quando os outros garotos começam a zombar dele, a resposta é imediata: “Vocês só não usam saias porque os pais de vocês não usam”.

Agências e Gawker.com

 

 

Trans masculino amamenta filho

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Transexual masculino causa polêmica no Canadá ao amamentar o próprio filho

Trevor é um pai que amamenta

Trevor MacDonald é um transexual de 27 anos que mora no Canadá, na cidade de Winnipeg, e tem provocado polêmica ao ser o primeiro pai a amamentar seu filho. Nascido mulher, ele recorreu a métodos usados por pessoas que passaram pela mastectomia que o permitiram amamentar seu filho, Jacob, de 16 meses, e acendeu a discussão sobre o papel da amamentação.

Trevor fez tratamento hormonal e aos 23 anos se tornou homem. “Eu continuo com os meus órgãos reprodutivos femininos, mas sempre me senti (e ainda me sinto) completamente masculino. Além disso, qualquer pessoa que me visse na rua não pensaria que sou outra coisa senão um homem.”

Mas a atitude de amamentar o filho que teve com seu companheiro (Trevor se diz homossexual) não foi muito bem recebida La Leche League (LLL), uma organização internacional de apoio à amamentação. O pai e o orgão discordaram sobre a definição que cada um tem sobre maternidade.

O principal motivo para Trevor informar-se sobre o assunto é garantir ao seu filho os nutrientes que apenas o leite materno possui. Através de um dispositivo conectado ao mamilo (o SNS), MacDonald conseguiu alimentar Jacob, contando ainda com a doação láctea para incrementar sua própria produção. A experiência ele dividiu no blog www.milkjunkies.net.

Depois de desempenhar os papéis de mãe com seu filho, Trevor esperava se tornar um dos diretores dos grupos de suporte local do LLL, mas ele foi informado de que só poderia ocupar a função se fosse mulher. “A decisão da La Leche League do Canadá é discriminatória”, disse a PhD em paternidade e blogueira, Annie Urban, ao jornal Toronto Star. “Está na hora da LLL atualizar as suas regras e reconhecer que amamentação não é exclusividade materna, necessariamente.” (Fonte MixBrasil)

 

Homem Transexual Grávido

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Um relato na revista Advocate chamou a atenção do mundo e dos mais diversos veículos de comunicação essa semana. Um homem nos Estados Unidos estaria grávido. Na verdade o que aconteceu é que o transexual masculino Thomas Beatie engravidou e dará a luz a uma menina em julho deste ano.

Thomas é casado há dez anos com uma mulher, Nancy. Ele nasceu mulher, mas trocou de sexo há oito anos. Quando fez a operação ele apenas se submeteu a uma mastectomia - cirurgia para remoção dos seios. Continuou com sua vagina e começou uma terapia com testosterona - o hormônio masculino. "Mantive meus direitos reprodutivos", afirmou.

Como no passado sua esposa passou por uma cirurgia de retirada do útero e o casal decidiu formar uma família, coube a ele engravidar. Thomas parou de tomar suas doses regulares de testosterona e voltou a ovular, não foi preciso tomar remédios para aumentar sua fertilidade.

"Querer ter um filho biológico não é um desejo feminino ou masculino, é um desejo humano", declarou Thomas. "Eu sou um transexual, legalmente um homem, e legalmente casado com Nancy. Conto com todos os direitos federais de um casamento", acrescentou.

Rejeição

A este momento você leitor deve estar curioso para saber como Thomas teria engravidado. Duas palavras: inseminação artificial. Até aí tudo bem. O problema é que não foi tão fácil assim. "O primeiro médico que procuramos era um endocrinologista especializado em reprodução. Ele ficou chocado com a situação e pediu que eu raspasse os pelos faciais. Depois de uma consulta de US$ 300 ele, relutantemente, fez meus exames médicos", relatou.

O médico ordenou ainda que o casal fosse examinado por psiquiatras da clínica para avaliar se eles tinham "condições psicológicas" de ter um filho. No entanto, após alguns meses e alguns milhares de dólares, o médico suspendeu o tratamento afirmando que ele e seus funcionários não se sentiam confortáveis por tratar alguém como ele.

"Médicos nos discriminaram, nos mandado embora por causa de crenças religiosas. Profissionais de saúde se recusaram a me chamar por um pronome masculino ou reconhecer Nancy como minha esposa. Recepcionistas riram da gente", declarou Thomas. Nove médicos foram envolvidos no processo, até que finalmente eles conseguiram acesso a um banco de esperma. Mas tiveram que optar pela inseminação caseira.

Sua primeira gravidez foi problemática.  Thomas engravidou de trigêmeos, mas os embriões se fixaram fora da cavidade uterina e ele acabou perdendo os embriões e uma de suas trompas. "Quando meu irmão soube disso, disse 'é uma coisa boa isso ter acontecido. Quem sabe que tipo de monstro teria sido?'. Nesta época a de Nancy, sua esposa, não sabia da transexualidade de Thomas.

Após nova tentativa, Thomas conseguiu engravidar e hoje está de cinco meses. Ele diz que se sente "incrível". "Apesar de minha barriga estar crescendo com uma nova vida dentro de mim, estou estável e confiante sendo o homem que sou. De forma técnica, me vejo como minha própria 'mãe de aluguel', apesar de que minha identidade como homem é constante. Para Nancy, sou o marido dela carregando nosso filho."

 

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